O cenário da educação superior está em crise, os números não mentem, e não é só no Brasil.
A promessa de que a graduação é um passaporte direto para o sucesso profissional se esfarela diante de uma realidade onde aproximadamente 26% dos graduados empregados trabalham em áreas que não têm qualquer relação com sua formação (Instituto Semesp).
Isso não representa apenas uma falha individual na escolha de carreira, mas um indicativo de uma profunda desconexão entre o que as instituições de ensino oferecem e o que o mercado e, mais importante, o próprio estudante, realmente precisam.
Além dessa disfunção mercadológica, a persistência na jornada acadêmica é um desafio que consome tempo, recursos e ambições. O Censo da Educação Superior de 2023 mostra que 4 em cada 10 alunos levam uma década para concluir seus cursos, enquanto 59% desistem antes da formatura.
E esses números são a prova de que o modelo tradicional, com a abordagem linear e inflexível, falhou em manter o engajamento e a motivação de uma geração inteira, resultando em um ciclo de incerteza, investimento perdido e sonhos interrompidos.
A crise de escolha da geração Z
A indecisão sobre a carreira não é um fenômeno novo, mas seu escalonamento e as razões por trás dele são assustadores.

A mentalidade linear dos Baby Boomers, forjada em um contexto de reconstrução pós-guerra, onde o diploma universitário era um caminho direto e indiscutível para o sucesso, é uma relíquia do passado. Naquela época, menos de 10% das pessoas tinham dúvidas sobre suas escolhas (Censo da Educação Superior 2021, McKinsey e HotCourses).

A transição para a Geração X trouxe um aumento gradual de opções e, com isso, uma dose de incerteza, com cerca de 20% das pessoas expressando dúvidas, mas ainda mantendo uma visão tradicional de sucesso profissional.

A era dos Millennials encontrou um desvio. Com o acesso massificado à informação e a ascensão da economia do conhecimento, a conscientização sobre o retorno do investimento em educação levou a questionamentos mais profundos, com aproximadamente 30% da população com dúvidas sobre suas escolhas de carreira. Essa geração, embora mais flexível, ainda operava sob a premissa de que o diploma era o ativo fundamental.

Agora, a Geração Z se depara com um cenário de complexidade sem precedentes. Nascida em um mundo saturado de informações e com acesso instantâneo a uma infinidade de caminhos, a indecisão se tornou uma característica definidora, atingindo cerca de 50% dos jovens.
No entanto, o mais intrigante é o paradoxo que define essa geração: apesar de tamanha incerteza, eles valorizam o ensino superior mais do que as gerações anteriores, com apenas 25% acreditando que podem ter uma carreira gratificante sem um diploma universitário (Ecossistema Inova e EngagED).
O ponto central da questão não é mais apenas sobre a busca de um emprego, mas uma jornada com significado. Para 44% deles, encontrar uma profissão que reflita seus valores é o principal desafio (Ecossistema Inova e EngagED).
A Rethink by Framework e a experiência do aluno
É preciso entender que o alto índice de desistência e a falta de alinhamento com o mercado são sintomas de um problema mais profundo: a jornada acadêmica não está ressoando com a Geração Z.
Para reverter esse quadro, nossa recém-adquirida empresa, a Rethink by Framework, desenvolveu uma solução que vai muito além de uma simples interface de usuário, focando na experiência do aluno em sua totalidade.
O ponto central da questão não é mais apenas sobre a busca de um emprego, mas uma jornada com significado. Para 44% deles, encontrar uma profissão que reflita seus valores é o principal desafio (Ecossistema Inova e EngagED).
A iniciativa foi concebida como uma jornada guiada de descoberta de propósito, direcionamento e engajamento da Geração Z, para que cada indivíduo possa desempenhar a melhor versão de si por meio da tecnologia.
Essa abordagem inovadora utiliza a voz como interface para que a IA mensure o entusiasmo e o interesse do potencial aluno. O processo é meticulosamente desenhado para oferecer uma interação fluida e orgânica.

Além disso, a ferramenta atua como um verdadeiro guia de planejamento, indicando as universidades mais relevantes e próximas, e ajudando o estudante a dar os próximos passos de forma segura e informada.
Ao promover a escolha correta, a iniciativa aumenta a segurança do aluno ao realizar a matrícula, o que, em um cenário conservador, pode gerar um aumento significativo na receita mensal da instituição e reduzir a taxa de evasão (clique no botão abaixo e fale com nossos especialistas parceiros para saber como).
Essa abordagem inovadora utiliza a voz como interface para que a IA mensure o entusiasmo e o interesse do potencial aluno. O processo é meticulosamente desenhado para oferecer uma interação fluida e orgânica.
O futuro da educação e a IA como ferramenta de propósito
Se a Geração Z busca uma jornada com significado, as instituições de ensino que falharem em entregar essa promessa estão fadadas à irrelevância.
A tecnologia se apresenta não como um mero facilitador, mas como o pilar central para ressignificar a jornada acadêmica. O que demonstramos é apenas a ponta do iceberg de como aplicamos nossa expertise para resolver os problemas mais complexos do mercado.
A questão é complexa e exige uma abordagem estratégica que vá além da implementação de ferramentas isoladas.
E é justamente para isso que temos nosso IA Sessions.

Para as organizações que reconhecem a necessidade de ir além do superficial e construir um futuro de verdadeira maturidade digital, nossa iniciativa IA Sessions é o próximo passo lógico. Não se trata de uma simples consultoria, mas de uma metodologia focada na aplicação estratégica da IA para criar agentes de alta performance e impacto.
A maturidade não é alcançada com a mera adoção de tecnologia, mas com a capacidade de integrá-la a uma estratégia de negócio.
A verdadeira transformação digital acontece quando a tecnologia impulsiona o propósito, direciona e engaja a Geração Z em suas escolhas acadêmicas e profissionais.
A pergunta agora não é mais se sua instituição precisa de IA, mas se ela está verdadeiramente pronta para utilizá-la para construir um futuro com propósito.